sábado, 10 de março de 2012

Humildade, um fruto do coração




Enquanto a compreensão de humildade no Antigo Testamento incluía como inferioridade e aflição, o sentido do termo no Novo Testamento denota, primariamente, uma qualidade pessoal de dependência de Deus e respeito pelas outras pessoas. Humildade não é um instinto humano natural, é uma virtude dada por Deus para vivermos de modo santo.
A essência da mente de Cristo era humildade e amor sacrificial pelos outros, enquanto a essência da mente humana não regenerada é egoísmo e orgulho. A vida de Jesus Cristo nos fornece o exemplo perfeito de humildade. Embora ele seja divino e eterno, se apropriou da humanidade como todos os atributos de uma pessoa, exceto o pecado (Fp 2.5-8). Sendo assim, os crentes devem considerar a necessidade de humilhar-se a si mesmos para serem o que deveriam ser.
Durante o tempo em que o mundo grego desprezava a humildade, Cristo veio como um salvador humilde. Ele humilhou-se a si mesmo tornando-se obediente à vontade de Deus, o que resultou em sua morte na cruz. Jesus exortou seus seguidores a humilharem-se diante de Deus e dos homens (Mt 23.12; Lc 14.11; 18.14) e praticar a humildade (Mt 18.1).
As escrituras prometem que Deus exaltará aqueles que são genuinamente humildes (Lc 1.52; Tg 4.10; 1Pe 5.6; veja também Cl 2.8).
A humildade não vem de nós mesmos, mas de Deus, e resulta em louvor ao Senhor.

Camila Mota

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